Uma das festas mais difíceis de organizar é a de Queijo e Vinho, e no entanto é uma das mais freqüentes em nosso meio, não é verdade? Isso por causa da praticidade de ir ao supermercado, rotisserie, patisserie, loja de lacticínios, loja de vinhos, ou mesmo a uma padaria próxima de casa e comprar queijos e garrafas de vinho. Mas, quais?
Não podemos nos esquecer que só na França existem mais de 400 queijos. Itália, Inglaterra, Holanda, Alemanha, Dinamarca, Noruega, Grécia, Suíça, Portugal, Espanha também são grandes produtores de queijos e de diferentes estilos (frescos, curados, cozidos), diferentes regiões (climas muito frio, montanha, planícies, regiões mais temperadas), diferentes métodos (prensados, com bolores na superfície, curados por bolor), e de diferentes leites (vaca, cabra, ovelha e búfala).
Isso sem contar os vinhos. Nosso objetivo é formular algumas pequenas regras básicas de classificação dos queijos e vinhos e mostrar como se pode evitar "verdadeiras trombadas". Primeiro vamos entender um pouco as famílias dos queijos, e saber que vinhos acompanham:
1.Frescos: São aqueles queijos delicados, levemente adocicados para serem apreciados jovens, principalmente no café da manhã e à tarde. Não vale a pena serem incluídos numa reunião de queijo e vinho.
2. De Cabra: São frescos ou de pasta prensada, têm sabor acentuado, uma elevada acidez e acompanham maravilhosamente uma salada no começo da refeição. Os exemplos mais clássicos são: Chabichou, Crottin de Chavignol, Sainte-Maure e Chèvre. Pedem vinhos ácidos brancos como os Chinon, Couteaux de Layon e o grande casamento com o Crémant dAlsace. Em alguns casos pode-se servir um Syrah.
3. Curados de massa mole com casca de bolor: Sem cozimento, porém diferente dos frescos, sofrem uma cura tornando a massa amarelada. Seus principais representantes são: Camembert, Brie. As combinações clássicas são os vinhos Medoc, Rhône e os vinhos de uva Chardonnay, Merlot e vinhos de sobremesas alemães com o Brie.
“Santé!”
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